segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Perfeccionimos

Ah, se meus vícios fossem todos controláveis...
Se minha paciência fosse água de moinho a renovar-se todo instante,
Se meus sonhos tivessem a duração dos dias que passo a refletir,
(Em meio a todas nuvens do céu e a ouvir o sussurro de todas as aves;
minhas companheiras e amigas).
Ah, se eu pudesse esperar pelo tempo na esquina da vida,
(Sem o grão do arrependimento do entardecer, 
que a todos os dias ceifa um pouco de nossas forças).
Ah, se o mundo não fosse tal qual eu mesmo:
Louco, ensandecido, ingrato, inebriante...
Ah, sim! Como o azul pareceria mais azul e o vento mais suave!
Claro que sim! Os dias e as noites não se acabariam como o hoje.
E tudo pareceria, ainda assim: esplendoroso, belo,
Fadigado e monótono,
(Como testemunham os próprios anjos do céu).

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