quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Memento Mori

Andei pensando recentemente sobre a morte. Que personagem curioso essa figura, não?! Uns enxergam no obituário o leito do sofrimento (ou do gozo) eterno, desfrutado no paraíso ou no inferno; já outros, veem nela o último poema que se escreve ao mundo, a última carta de amor que se faz ao esplendor da vida, e que se parte para um "sei lá onde". Por fim, há também os loucos, cuja única ideia que trazem consigo sobre a morte é a de que ela nada mais pode ser, senão a continuação de uma linha completamente emaranhada, sem começo, meio e fim; mas passando por duas descontinuidades: a vida e a morte. Pessoalmente, fico com a última, com meu gosto próprio por insanidades razoáveis.

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