quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

De todo imaginário

As visões voltaram...
Tudo perdido em meio ao caos: mares de idéias, intenções, possibilidades, condições iniciais, pontos de partida, partidas...
É difícil não ver o futuro; sabê-lo, quiça, impossível.
Tenho pensado tanto em corredores, escadas, escalas...
Deparo-me, contudo com túneis, mapas, calçadas e luzes e...por outro lado, há tanta névoa ao redor.
Tudo é tão indissociável: o sonho, o cotiano, a existência.
Nunca vejo rostos, no entanto; mas sim, pensamentos em vapor suspenso.
Como que entregando-se ao etéreo.
Posso escutar-me; pareço real, porém improvável.
Esse mundo é apenas fração de tudo quanto é imaginável.
Pouco me importa o colapso das coisas; o que é real.
Diversão são os inícios; terminar, não tem graça.
Mesmo assim, eu, quase sempre, acordo.
Quando o mundo me chama, digo em voz alta: "presente".

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